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quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Amor sem correspondência
10hs e 15 minutos, eu sinto o calor do sol mesmo embaixo do ventilador, teto envernizado, espaço quadrangulado, 35 cadeiras 30 pessoas distribuídas nelas, ao fundo há conversas, um quadro, letras feita a pincel, gesto a frente, voz alta, estou ouvindo, mas meus olhos estão voltados para a janela de vidro.
Quem é aquele? Cabelos enrolados abaixo da orelha, não vejo os olhos, pelos óculos que esconde, passos rápidos, blusa branca, calça azul de tecktel.
Aí! Senti uma coisa!
Todas as manhãs meus olhos atento a janela, e eles passam pelo vidro e fica no corredor á espera dele passar. E passa como estrela cadente e não olha para os lados, pois é ali onde estou.
Quarta-feira, 11hs e 30 minutos da manhã, uma fila num espaço retangulado cheio de cadeiras e mesas branca, ao fundo panelões de comida: arroz, feijão, carne-moída. Eca! O mesmo cardápio. Três pessoas a minha frente, depois é ele, ouço a voz, uma simpática que alegra o coração. Há um vozerio, pressas - estômagos aflito, ao lado esquerdo, um mural vermelho: vende-se; seminário; e um telefone público. Logo após uma porta, dentro uma mesa de sinuca, outra porta ao lado esta fechada, após, um botequito: perfumes, chocolates, chicletes. A direita, um lanche, um corredor que segue, plantas árvore, eu pouco notei, meus olhos estão nele, sonho acordada: “ pega-me pelo braço, aperta meu corpo e beija-me longo....”
Nossa! Gelei, me dói aqui dentro, como poço te-lo?
Em uma cadeira estou, de costas pra mim está ele......
Olha cortou o cabelo, não gostei, mesmo assim não consegui para de olhar: “É isso aí! (...). Eu não sei de parar de te olhar; Não vou parar de te olhar; Eu não me canso de te olhar. (ANA Carolina, É isso aí)”, sem que o perceba estou a miraló. Parece que foi ontem, faz cinco meses, ainda faz parte de mim mesmo sem me corresponder; uma mochila laranja e preta, olhar por cima, estou embaixo.
Isso me dói! Corre uma lágrima, como poço te-lo?
Hoje estava indo do meu bloco até o bloco á frente, caminhando pelo capim verde, ouço o canto do grilo, acima está a lua prateada, 3 araras pequenas passeiam pelo céu é 5horas e 40 minutos da tarde. O que será que está á fazer ele nesta hora. Um açaizeiro solteiro 300m uma mangueira.
Pensa-ló, isso me dói! Aqueles olhos pequenos, mãos suaves, delicadas. Eu sei como se chama, perdão meu caro leitor não o revelarei, mas o deixarei pistas como: a nona letra do alfabeto e a última sendo a terceira.
O sol pode iluminar;
A lua brilhar a noite;
O vento passar;
O cheiro da mata sentir;
Pelos pés tocar a terra;
Água molhando o corpo;
O pássaro cantando sua melodia lá do alto da árvore, suas folhas caíram, flores amarelas em seus galhos. Completo seria, com o toque da pele, poderia chegar perto, abraça-o forte, sentindo o pulsar do seu coração.
Isso me dói! É apenas querer.
O mundo para, lá a luz dos meus olhos focam o movimento do seu corpo, deslizando como uma imagem virtual.
Eu não sei como terminar esse conto, caro leitor, ele não me corresponde, já mandei recado, sem sinal nem que sim ou o não, me deixa duvidas.
Isso me dói!
Em abril, 2007 pela manhã, não lembro o dia, estava ali onde a turba se encontra pra espera o automóvel público, todos pagam ninguém é dono, vem vindo “UFAC”, naquele empurra, empurra, estou de pé ao seu lado, sinto o perfume do corpo ainda refrescando o banho tomado a uma hora antes. Falasse com os amigos, tem sotaque regional, futebol, viagem, logo depois uma reclamação, dói o braço pelo jeito que dormiu ontem.
Hoje é 01 de Julho do Ano de 2007, gostaria de frisar bem está data, pois ao termino deste conto talvez não terei resposta.
Por Luciane Moraes
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Meus contos
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Pedro
Cores claras; ventilador no teto; luzes pequenas; um vaso e uma orquídea; um toque a mais; cheiro bom. Sofá vermelho sem almofadas próximo a janela que está aberta. Pedro subiu e estar ali olhando a Lua.
Sua mãe o chama:
- Pedro! Vem jantar
- Daqui a pouco, mãe.
- Pedrinho! Meu filho, o que olhas tanto todas as noites nessa janela?
- Mãe, eu estou enamorado.
- Han!
Meu pequeno tem os pelos escuros é meigo e educado. Ama pintura, com suas patinhas treina todas as tardes. Ano passado mandei construir uma pequena biblioteca, pois quando viajo adoro encontrar um sebo literário, faço a festa comprando livros só pra deixar meu Pedrinho com aquela alegria. Ele passa horas no seu quarto em cima da mesa quadrada envernizada de madeira especial; tolha branca com bordados que fiz do rosto de Pedro. E lá na mesa deixo os livros que ele deseja ler na semana.
Pedro está apaixonado, todas as noites conversa com sua amada, ele na terra e ela no céu. Ontem Pedro desenhou-a e mandou sua mãe (Clarice) colocar o desenho em um quadro e pendurar na parede de seu quarto.
- Mãe! O que faço pra sonhar com a luz que clareia a noite e ilumina os meus olhos?
- vamos dormir
- só se você me contar uma história.
Quarto de Pedro pintando de branco e azul, chão com tábuas de perola lustrada, na janela uma cortina bege com folhas verdes desenhadas; uma pequena estante; TV; quadros; flores artificias e verdadeiras flores como orquídea, cactus, lírio-da-paz, flor de maio e filodentro. Cama de solteiro com lençol de seda; uma cômoda pequena com suas roupinhas perfumas e engomadas; três ursos de pelúcia junto aos travesseiros; brinquedos dentro do sexto; uma porta de vidro que dar aceso a um pequeno escritório, onde fica a biblioteca de Pedro e a mesa com - livros, pinceis, tintas, papéis, telas,etc.
- “Era uma vez Dandam Tico-Tico e Mariazinha, duas formiguinhas que sempre tiravam o primeiro pedaço do bolo da tia Analita.
Esta brigava com eles e dizia que eram impacientes, não sabiam esperar a vez. Depois que todos comessem e que eles podiam fazer a festa.
Tia Analita chamava Mariazinha de preguiçosa, porque não aprendia a fazer um bolo.
Um dia tia Analita resolve compartilhar a receita de bolo de milho com mariazinha.
Dandam Tico-Tico e Mariazinha eram super companheiros, estavam sempre juntos, se conheceram no casamento da princesa Diana e o príncipe Charles. Como os dois eram aventureiros viajavam pelo mundo, conheceram o fundo do mar dentro de um submarino, foram ao espaço na 13ª viagem espacial à ISS. Hoje os dois residem no nosso Brasil “terra de Vera Cruz”.
Ah! Mariazinha resolveu fazer o bolo toda atrapalhada o que conseguiu foi se sujar toda e ainda queimar o bolo. Ela pediu ajuda pro seu amigão (Dandam Tico-Tico), juntos conseguiram fazer o bolo de milho, fofinho e delicioso como o da tia Analita.
E nunca mas perturbaram tia Analita, pois Mariazinha e Dandam Tico-Tico aprenderam a fazer outros tipos de bolo como - de cenoura, macaxeira, laranja e de chocolate.”
- Ai! Isso me deu fome, mãe.
- oh! Rapazinho, você acabou de jantar.
- brincadeirinha!
-deixa eu dar um beijinho na sua bochecha.
- spach!
-Boa noite! Meu pequeno
-Buenas! Mamãe.
Pedro hoje no café da manhã dialogando com sua mãe, diz que gostaria de fazer uma viagem até a Lua.
- mãe, quero ser um astronauta.
- é a Lua?
- sim, pois se ela não vem até a mim vou até ela.
Pedro foi deixado em 1998, recém nascido na porta da casa de Clarice, esta o adotou e o tem como filho.
Clarice coloca em uma tijelinha leite e cereal e Pedrinho come com aquela alegria de menino.
Luciane Moraes
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