sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Foi tão bom te ver
Foto: google.imagens
Ah! você
há dez anos
nos conhecemos
dois meses atras
nos vimos
porém, não nos falamos
apenas nos comprimentamos
mas, hoje
ao vê você
quis me aproximar
Como você está lindo
o tempo fez bem a você
conversamos
você conversou
alegremente
falou baixinho
perto de mim
Foi tão bom
conversar com você
ouvir você
te ver sorrir
A distância
senti
que só me fez
amar você
Quando nos veremos
novamente
quero estar
perto de você
foi tão bom te ver
Autora: Luciane Moraes
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Romântico
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
NATUREZA EM LUTO
Foto: google.imagens
A máquina mirando o céu
Uma foto revelou
que o céu perdeu sua cor
Uma cinza preta
voa pela força do vento
pousa na minha cama
pela janelae revela a morte de uma árvore
Grupos sufocados
cançados do grito
a mídea quer mais
o que eles não querema natureza em luto
O capital se esconde
nas novas ideologiasempresas se vestem
do lema "sustentável"
demagogia...demagogia
Quem liga
para o bem-estar da natureza
manejo florestal?
teoria do disfaçe
o lixo está debaixo do tapete
Um avião sobrevoa a floresta
uma foto revelou
o cimitério das árvores
Hipocrita de quem pensar
que há ressurreiçãoque há transformação
...... NÃO ......
No fim teus olhos viram
o "deserto"
Autora: Luciane Moraes
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Queimadas
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Quando criança
Foto: olhares.com
-->
Quando criança
descia o barranco
e subia
com um vaso de água na cabeça
Quando criança
ia brincar no terreiro
de pega-pega
e brincadeira de roda
Quando criança
se balançava
no galho de árvore cantando música sertaneja
Quando criança ajudava os pais a apanhar arroz no roçado
Quando criança ia para a casa de farinha descascar macaxeira
Quando criança ganhava o campo a procura de ovos de galinha
Quando criança tomava banho no igarapé Comia maracujá brabo do mato
Quando criança passava horas olhando o gado moendo capim
Quando criança brincava na praia enquanto o pai jogava a tarrafa pra pegar bodó
Quando criança tomava banho de chuva enquanto colocava o bezerro no cural
Quando criança viu um galo-da-campina sob os galhos do pé de Tangerina
Quando criança comeu midubim que os caboclos ofereciam quando iam subindo o rio
quando criança era féliz e hoje mais ainda de lembrar o passado de quando era ainda uma criança
descia o barranco
e subia
com um vaso de água na cabeça
Quando criança
ia brincar no terreiro
de pega-pega
e brincadeira de roda
Quando criança
se balançava
no galho de árvore cantando música sertaneja
Quando criança ajudava os pais a apanhar arroz no roçado
Quando criança ia para a casa de farinha descascar macaxeira
Quando criança ganhava o campo a procura de ovos de galinha
Quando criança tomava banho no igarapé Comia maracujá brabo do mato
Quando criança passava horas olhando o gado moendo capim
Quando criança brincava na praia enquanto o pai jogava a tarrafa pra pegar bodó
Quando criança tomava banho de chuva enquanto colocava o bezerro no cural
Quando criança viu um galo-da-campina sob os galhos do pé de Tangerina
Quando criança comeu midubim que os caboclos ofereciam quando iam subindo o rio
quando criança era féliz e hoje mais ainda de lembrar o passado de quando era ainda uma criança
Autora: Luciane Moraes
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Meus Poemas
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Vagalume
Olha a pequena luz
brilhando na mata
o vagalume
vagalume . . . vagalume
volta
eu preciso da tua luz
eu não estou vendo nada
vem, me mostra a saída
preciso sair dessa mata escura
Autora: Luciane Moraes
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Vagalume
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
CHICO MENDES
,
Foto: google.imagens
-->
Autora: Luciane Moraes
Foto: google.imagens
-->
Quem era Chico?
Para muitos, Chico é o herói
Para outros, Chico
é um símbolo de uso político
Então, quem era Chico?
Chico foi um cidadão
Chico era pai de três filhos
Chico era seringueiro
Chico lutou pela floresta
fruto da sua sobrevivência
O fazendeiro derruba
a seringueira
O seringueiro fica sem terra, sem comida
Chico lutava
para ter o que era seu
Chico era esperto
uniu um discurso global
com seu discurso local
Chico ressurgiu
no discurso ambientalista
Chico representa hoje propaganda política
Porém, com Chico reconhecemos nossa identidade acreana
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Chico Mendes,
Meus Poemas
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Olhe! pra mim* oh! Deus
Foto: google imagens
Olhe! pra mim
oh! Deus
Que o gado
tomou minha terra
Estou na cidade
na periferia
na miséria
Quero terra
quero plantar
quero comer
Olhe! pra mim
oh! Deus
A terra é meu trabalho
a terra é o meu sustento
Olhe! pra mim
oh! Deus
Queimaram a floresta
Minhas crianças estão aos prantos
A chuva acabou
estou na seca
Olhe! pra mim
oh! Deus
Que esse tal de Desenvolvimento
posto aí
não chega
no meu prato
Estou cansado
Meus companheiros
se alistaram
na política
Autora: Luciane Moraes
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Queimadas
Deus
No despertar da madrugada
um barulho
orei:
"em paz me deitarei e dormirei,
pois só tú, senhor,
me fazes habitar em segurança" (Sl 4)
Alivio! o barulho
era apenas um gato
pulando o telhado
Então, quem me despertou?
Foi o senhor
um barulho
orei:
"em paz me deitarei e dormirei,
pois só tú, senhor,
me fazes habitar em segurança" (Sl 4)
Alivio! o barulho
era apenas um gato
pulando o telhado
Então, quem me despertou?
Foi o senhor
Autora: Luciane Moraes
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Oração
Espaço mítico
Foto: google imagens
Seringal Fortaleza
lá existem
índios brabos
Matam os homens
com flexadas
Mas, os homens
se arriscam,
vão lá caçar
Anta
Tem muitas delas lá
A Funai já tentou
se aproximar dos índios brabos
Deixa açucar e sal
mas, eles não
se deixam amansar
Subindo o rio Embira
depois do seringal Monte Verde
o rio fica apertado
e sombrio
Passa o seringal Fortaleza
sob as águas de barco
umas 2 horas
chega na mata fechada
muito fechada
Lá tem Onça, Anta e índio brabo
É preciso ter muito cuidado
se eles sentirem a presença do homem
branco,
os índios arqueiam as flechas
e os homens correm para o barco,
ligam o motor
aumenta a velocidade
e desistem de caçar Anta.
Autora: Luciane Moraes
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Meus Poemas
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Subindo o rio Embira
Foto: Ségio Vale. Retirada do blog/Edvaldo Magalhães
SUBINDO O RIO EMBIRA/FÉIJO/AC
5 horas da manhã, arruma as coisas: roupa, comida. Na canoa, põe um agasalho, liga o moto e vamos subir o rio Embira de Féijo ao Seringal Riachuelo. Olho pra trás - ficam as ruas, bicicletas, pessoas comprando o pão na padaria, luz da cidade, até outro dia.
Do lado esquerdo do rio, um banco de areia, acima o campo com cabeças de gados nelores e búfalos. O vento que bate gelado, estamos indo pra casa, um dia e meio de viagem.
As margens do rio, casas de caboclos, são iguais a nós apenas exagerados na vestimenta, cores diversas, tons vermelho colorau no rosto, brincos, muitas pulseiras no braço.
A cidade vai ficando pra trás - é bonito de se ver.
O barulho das águas, lentamnete as árvores vão passando, a garça que voa, plantio de melancia e feijão na praia. Bem! que deveriamos parar e levar algumas, mas não dá pois, tem dono.
Uma casa em terreno de declive alto, o terreiro com panpolas e rosas, as crianças mal vestidas e suja e o cachorro vira-lata, correm para ver o barco passar, que lentamente força as águas que deslizam em sentido contrário.
Hoje é um daqueles dias, que o sol levanta cedo e põe seu brilho pra raiar, o ceú com poucas nuvens da sentido de não chover. Bem! melhor assim, pingos de chuva, correr o risco de nos molharmos, mesmo estando coberto de lona.
Galhos de árvores as margens do rio, um tracajá descansa tomando sol, as mulheres lavando roupa e a louça do café da manhã; leite tirado da vaca que estava no curau enlaçada; macaxeira cozida, a banana, a farofa de carne. Depois, de comer a mulher pega as roupas e vai a cacimba ou ao rio; o homem sai pra pescar no lago. É a vida do ribeirinho, na santa paz de cada novo dia, que acordam ao cantar do galo, vai pra roçar plantar milho, colher arroz. E quando não farinha no camburão, junta família toda a colher mandioca, descasca, põe pra moer e leva a massa ao forno. As crianças ficam felizes com o "beijuzinho de coco".
Agora, estamos passando pelo campo verde, largo com três árvores solitárias, o gado a pastar. O barranco muito alto, de cima desce água construindo um filete. A mata fechada, galhos de árvores com folhas largas que beijão o rio.
E assim a canoa vai subindo o rio...
Autora: Luciane Moraes
Foto: Lenilda Vieira, Agosto de 2009
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Casa-se comigo
Quais as duvidas do teu coração?
Oh! menina dos cabelos ruivos
unhas azuis
sapato de marca
fivela de prata no cabelo;
Oh! menina filha do arco-íris
porque jogaste no lago
o anel que te dei;
mesmo assim
eu insisto
olhos da manhã
neblina que cobre as flores do campo
casa-se comigo;
Que! queres te faça
que seja o sol
que seja heroí
o pintor
o poeta
o músico
serei o verdadeiro romeu
sob o jardim
cantarei em frente
a janela do teu quarto
cantarei . . . cantarei
meu amor
por te
Enviarei uma borboleta
a posar em teus cabelos
na noite de lua nova;
Oh! menina dos meus filmes românticos
que chorei como menino sonhador
Oh! menina vem comigo
molhar os pés
nas águas do mar
As estrelas do céu
a nós olhar
Lírios
a brincar
na areia do mar;
Fala pra mim
quais as duvidas
que carregas
o teu coração;
não te feches
assim
comigo
Aceitas meu pedido
casa-se comigo
para que eu seja
somente teu
minha menina
que vive nas águas
da lagoa
cor de arco-íris
Autora: Luciane Moraes
Oh! menina dos cabelos ruivos
unhas azuis
sapato de marca
fivela de prata no cabelo;
Oh! menina filha do arco-íris
porque jogaste no lago
o anel que te dei;
mesmo assim
eu insisto
olhos da manhã
neblina que cobre as flores do campo
casa-se comigo;
Que! queres te faça
que seja o sol
que seja heroí
o pintor
o poeta
o músico
serei o verdadeiro romeu
sob o jardim
cantarei em frente
a janela do teu quarto
cantarei . . . cantarei
meu amor
por te
Enviarei uma borboleta
a posar em teus cabelos
na noite de lua nova;
Oh! menina dos meus filmes românticos
que chorei como menino sonhador
Oh! menina vem comigo
molhar os pés
nas águas do mar
As estrelas do céu
a nós olhar
Lírios
a brincar
na areia do mar;
Fala pra mim
quais as duvidas
que carregas
o teu coração;
não te feches
assim
comigo
Aceitas meu pedido
casa-se comigo
para que eu seja
somente teu
minha menina
que vive nas águas
da lagoa
cor de arco-íris
Autora: Luciane Moraes
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