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segunda-feira, 2 de maio de 2011

O rei do galinheiro















Ah! Saudade do tempo que o galo cantava.

06:00 horas da manhã, o canto do galo me despertava.
O galo mudou de forma e estrutura.
Hoje é uma pequena tecnologia.
O que desperta-me o sono, é o despertador do celular.
Levaram o galo pra cidade.
Uma pena! Mataram as galinhas.
Está só no meio do quintal.
A fábrica de granja detonou seus parentes
– engorda, põe no gelo e vai a mesa do consumidor.
Pobre rei do galinheiro!
Coitado, ninguém mais ouve, o canto do galo.

Por Luciane Moraes
E-mail: olharacreano@gmail.com